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Deadlocked

terça-feira, 15 de outubro de 2013.

Você teve seus últimos
arrependimentos,
alcançou suas depressões mais
profundas, seus buracos mais
fundos.
Abriu caminho para o mundo
passar por você,
escolheu abandonar o medo.
Você está preso em um mundo de
becos sem saída.
Desta vez é real, desta vez é pra
valer.
Este mundo, seus caminhos
maldosos.
A dor que eu escondo
Vamos fazer acontecer.
Abandonado com a vergonha,
Será que alguém lá fora
alguém aí vai me culpar?
Alguém...?
Abandonado com a vergonha,
Será que alguém lá fora
alguém aí vai me culpar?
Alguém...?
Me mostre, está muito longe pra
eu ver
o que Deus fez de nós. Me diga
que isso é um sonho.
O que aconteceu pra ser desse
jeito?
Abandonado com a vergonha,
alguém aí vai me culpar
Abandonado com a vergonha,
alguém aí vai me culpar
Abandonado com a vergonha,
Será que alguém lá fora
alguém aí vai me culpar?
Alguém...?
Abandonado com a vergonha,
Será que alguém lá fora
alguém aí vai me culpar?
Alguém...?
Abandonado com a vergonha,
Abandonado com a vergonha,

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O Comando

domingo, 29 de abril de 2012.

  











Admirável escuridão,
Ao modo, flutuante trevas,
Despótico, que a nada revela,
Sucumbir, a morte que nos resta.

Crepúsculo hipócrita,
Em esconso, esconjura corjas,
Dando-lhes o que é merecido.

No reino dos mortos,
Lúcifer os pune,
Com todo o seu sabor;

Sangue, que renova a morte,
Que traz solidão à alma;

Futuro inexistente,
Sombrias manchas marcantes,
Clara morte avista,
Destino negro, O Comando!

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Lamentos

sábado, 7 de abril de 2012.





Noites escuras e sombrias
Neblina e ventos frios
Pelas sombras dessas noites vago
A sua procura
Mesmo com a certeza de nunca te achar
Uma maldição...
Agora pago pelos meus pecados
Tua morte... Meu suicídio...
Em meu peito apenas o vazio
Sofrimento, minha constante companhia
Minha alma aprisionada
É torturada em um mar de lamúrias
Choro...
Choro com a lembrança
Do que um dia tive
E com facilidade, tudo perdi
Em meus lábios ainda sinto
o gosto de teu sangue
Lembrança de nosso último beijo
em meus pulsos as marcas
Da minha paixão por você...
Minha morte!
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Ària às Almas

terça-feira, 20 de março de 2012.
Ária às Almas













Eu venho aqui cantar para as almas,
Arranhar a lira soturna dos lamentos.
É nesta hora nefasta que a dor em mim preside,
Assim como vermes sobre a carne podre.

Esses espectros que semeiam minhas angústias,
Abafadas pelo silente desespero de quem busca a morte,
São a vil personificação de meus demônios.
Que me devoram a cada instante com iniqüidade.

Fatidicamente vilipendiado, nasci do gene dos seres sofredores.
Vítima do atavismo medonho de minha estirpe,
Sucumbi-me ao jugo da solidão perene.

Escutem, infaustas almas, meu canto de agonia:
Quis eu, a ventura de Endimião,
Passar a vida sob sono perpétuo...

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Sopro das Trevas

domingo, 8 de janeiro de 2012.


A morte bate a porta dos meus sonhos todos os dias
Sinto seus dedos frios me tocar
E o sopro do seu chamado em meus ouvidos
Convidando-me para com ela partir
Os meus pesadelos eternos
Dizem-me sempre
Qual o caminho certo a seguir.

Minhas lágrimas sanguíneas
Minhas gotas divinas
De sangue derramado
Doce e desejado.
Minha vida morta
Minha vitória sem glória
Meus pensamentos que vivem
Em função da morte e do passado.

Espera constante
Por um pesadelo distante
Que nunca chega próximo da realidade
Que sempre negam as verdades
Escondidas na pedra de gelo
Que tenho no lugar do coração
Que nunca sonham por mim
Que deixam que eu chore assim
Que nunca me dão perdão.

Gritos abafados
No silêncio da noite
Na véspera da morte
Que vem do sul, do norte;
De um inferno em chamas
De uma glória infâmia
De viver e ao mesmo tempo morrer
Gritos que soam como suspiros
Que suspiram esperando e desejando
Um sopro que venha das trevas,
A morte digna pela qual se espera.


Daniely Melo

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